A primeira coisa da qual matei a saudade (porque ficamos uns dias em SP) foi a comida. Quase me entupi de mamão papaya, manga, banana prata, tudo na melhor modalidade bom-gostoso-e-MUITO-barato. Sério, gente, quando vi no Carrefour o quilo do mamão custando menos de 2 reais, o quilo da manga por menos de R$ 2,50 e o quilo da banana por R$ 1 e pouco, quase pirei. Saí do mercado com uns 2 kg de banana, umas 4 mangas que dariam para alimentar uma família inteira cada uma e mais uma meia dúzia de mamões.
Tudo consumido com a devida gulodice saudade de quem passou o último ano acostumada a comprar duas mangas ruins por 5 doletas, e, pior, quem deixou de comprar banana por um bom tempo em virtude dos absurdos 17 dólares o quilo. No último mês a banana até ficou mais barata menos cara, mas o preço NUNCA seria comparável ao nacional. Mas, pra não dizerem que eu só reclamo, nesse último ano comi morangos e berries como nunca na vida. Eta terra boa pras tais frutinhas vermelhas.
Mas o melhor de tudo foi o preço do limão. Limão?! Éééé, aquele verdinho, lindinho, ótemo pra fazer caipirinha (aliás, ainda não matei saudade da caipirinha). Comprei uns 4 kg de limão Taiti, só porque estava 98 centavos o quilo. Sabem quanto custa 1 mísero limãozinho (sim, vocês entenderam certo, é a UNIDADE do limão)? AU$ 1.50. Um-dólar-e-cinquenta-cents. Por 1 único limão. Se comprar na superpromoção, consegue comprar até de AU$ 3 por 3 limões. U-A-U, que economia...
Já em BH, no primeiro fim de semana eu acho que comi uns 2 abacaxis sozinha. É que eu AMO abacaxi, e não tem abacaxi igual ao daqui. Em Melbourne até que a gente acha uns gostosinhos, mas nunca tão suculentos, e principalmente, nunca tão baratos.
Depois destas frutas, que são aquelas das quais a gente mais sentiu falta lá na Austrália (não que não tenha, mas a qualidade é outros quinhentos), fomos matar a saudade sabe do quê? Do pão francês (ou pão de sal, pros mineiros). Mas esse eu tive que regular, porque senão, né, gente, todo o esforço, regime, academia, etc, iriam pro beleléu. Até foram um pouco, afinal de contas, foi quase um ano e meio sem comer um pão francês, e eu não estava mais aguentando nem ver os vietnamese rolls, que são os mais parecidos com o nosso pãozinho, muito menos pão de forma.
E vocês devem estar se perguntando, e o pão de queijo???! Ahhh, desse eu não tenho saudade, porque aprendi a fazer em casa e, modéstia à parte, até que meu pão de queijo não tem deixado nada a desejar para os pães-de-queijo legítimos (exceto o da Vovó Zizi, que ainda é o campeão do meu coração e da minha pança).
Enfim, esse é o saldo apenas das duas primeiras semanas no Brasil. Acho melhor eu já reservar um container para a volta, porque nesse ritmo acho que não vou caber na poltrona do avião...
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